sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

Previsão Safra 2017 poderá ser 14% superior a 2016


A segunda previsão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a safra de 2017 aponta uma produção de cereais, leguminosas e oleaginosas de 210,1 milhões de toneladas: 14,2% acima da safra de 2016.
O aumento se deve às maiores produções previstas para todas as regiões: Norte (5,1%), Nordeste (53,9%), Sudeste (8,3%), Sul (5,4%), Centro-Oeste (20,1%).
Entre os produtos de maior importância para a próxima safra de verão, apenas um produto apresenta variação negativa na produção em relação a 2016, o amendoim (em casca) 1ª safra (-1,9%). Os demais apresentam variações positivas na produção: algodão herbáceo (em caroço) (7,1%), arroz (em casca) (8,5%), feijão (em grão) 1ª safra (25,0%), milho (em grão) 1ªsafra (18,0%) e soja (em grão) (7,8%).
Já a 11ª estimativa para a safra de 2016 chegou a 183,9 milhões de toneladas, uma queda de 12,3% em relação a 2015 (209,7 milhões de toneladas). A área a ser colhida (57,2 milhões de hectares) é 0,8% menor que a do ano anterior.

Como Montar sua Horta em Casa


 Comer produtos orgânicos fresquinhos pode se tornar uma realidade para você que mora em prédios no meio da cidade. A popularidade de hortas comunitárias urbanas só cresce no Brasil e no mundo, e montar uma na área comum do condomínio é uma ótima opção para promover a agricultura orgânica, gerar alimentos saudáveis, contribuir para estética das áreas comuns, auxiliar na educação das crianças e ainda servir como atividade de lazer para os moradores (veja na matéria "Conheça, de verdade, os alimentos orgânicos" as vantagens desses produtos).
Essa prática está se tornando cada vez mais comum nas cidades devido à facilidade de acesso à informação sobre como criar uma horta comunitária. Não é necessário que as pessoas sejam especializadas; qualquer um pode buscar informações e aderir a essa iniciativa. O espaço também não é mais uma desculpa, já que existem diversas soluções para cultivar plantas em espaços pequenos, como em hortas verticais. A rega das hortaliças pode ser realizada com a captação da água da chuva por meio de um sistema de cisternas, o que também irá trazer economia a longo prazo. O projeto de horta comunitária, além dos benefícios econômicos, pode criar hábitos mais saudáveis na infância das crianças e de todas as famílias. Confira nove dicas para introduzir uma horta coletiva no seu condomínio:


1. Aprovação

Espalhe a ideia entre os moradores e trabalhe para que a ideia seja aprovada.

2. Escolha um lugar apropriado, com alta incidência solar

Caso seu condomínio seja grande, espaço não será um problema; aproveite as áreas verdes que não possuam vegetação. Se o condomínio for grande mas não tiver uma área permeável, ou seja, com terra disponível, construa canteiros com tijolos, manta impermeabilizante e, por fim, terra... Ou compre canteiros prontos como o Noocity. Se o espaço for um problema, há a opção de plantar em vasos como as hortas verticais, os vasos ainda podem ser feitos de “lixo”, como garrafas PETs pelo processo de upcycling, veja mais na matéria "Com estilo e consciência, upcycle transforma o seu lixo". Existem técnicas que permitem cultivar diversos alimentos em 1 m², portanto é possível criar uma horta urbana em pequenos espaços sim.

3. Escolha um local para compostagem

O mais indicado para sua horta é utilizar adubo orgânico e o melhor, sem custos. Os moradores podem reaproveitar os resíduos sólidos orgânicos que iriam para o lixo e realizar a compostagem.

4. Crie regras

É necessário estabelecer um planejamento com as escalas de rega da horta para não faltar nem exagerar na água. Quando for a época da colheita, marque um dia e horário para os moradores que quiserem participar consigam se programar. Mas lembre-se o sentido da horta é ser comunitária; deixe-a livre caso alguém precise de algum dos alimentos.

5. Escolha as espécies que serão plantadas

Leve em conta a profundidade do solo, a época do ano e a região em que você mora. Escolha sementes e mudas certificadas como orgânicas.


6. Plante

Leve as crianças e todos que quiserem participar para plantar as mudas e sementes. Este é um trabalho relaxante e uma oportunidade de entrar em contato com a natureza.

7. Realize a manutenção da horta periodicamente

A rega deve ser estabelecida pelos funcionários do condomínio ou pelo responsável da horta e ser realizada todos os dias de manhã para evitar o desperdício de água por evaporação. Retirar plantas daninhas e prevenir contra pragas é importante para preservar o crescimento da horta. Não é necessário o uso de químicos para eliminar pragas; existem técnicas mais sustentáveis, como explicado na matéria "Cinco técnicas de controle de pragas para hortas orgânicas".

8. Hora da colheita!

Quando uma leva das hortaliças estiver pronta para ser colhida, faça isso com outros moradores. Uma ideia é montar kits para distribuir entre os apartamentos ou deixá-los em um local para serem retirados por quem desejar. Aqui, cabe o bom senso, pegue somente o necessário e lembre-se que mais gente também pode precisar do mesmo que você.

9. Outras dicas…

Marque um dia específico toda a semana para levar as crianças para mexer na horta - um contato frequente com a natureza é saudável e eficaz no aprendizado. É possível , após cada colheita, por exemplo, realizar refeições comunitárias entre os moradores usando os próprios alimentos da horta. Haverá integração social a convivência entre os vizinhos se tornará mais harmoniosa.                                      Fonte: eCycle

Gráfica Central


Declaração do Imposto de Renda 2017


O prazo de entrega do Imposto de Renda 2017, referente aos ganhos de 2016, começa no dia 2 de março e termina em 28 de abril, segundo informou a Receita Federal nesta sexta-feira (6).
Ao contrário de anos anteriores, o governo antecipou o anúncio do cronograma do Imposto de Renda para janeiro, em vez de fevereiro, por meio de instrução normativa publicada no "Diário Oficial da União".
De acordo com o comunicado, a Receita vai disponibilizar os para download os programas relativos ao carnê leão e a ganho de capital no dia 20 de janeiro. No dia 23 de fevereiro, será a vez do Programa Gerador da Declaração do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física 2017 (DIRPF 2017)
Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, também recebem mais cedo as restituições do Imposto de Renda – caso tenham direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Os valores normalmente começam a ser pagos em junho de cada ano pelo governo e seguem até dezembro, geralmente em sete lotes.                                                                                                    Fonte: G1

Solenidade Inaugural Marca a Formação da Segunda Turma do Curso Técnico em Agropecuária


Em uma região de grandes extensões, como o Oeste da Bahia, a distância não precisa ser um empecilho para quem decide estudar. Pensado nisso, e respaldada nos excelentes resultados auferidos em 2015, a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) lançou, no dia 17 de dezembro, a segunda turma do Curso Técnico em Agropecuária, uma iniciativa da Associação que incrementa a qualidade da mão de obra que trabalha na agricultura da região Oeste da Bahia, aumentando o potencial de empregabilidade para os 50 estudantes matriculados. O curso é uma iniciativa da Abapa em parceria com a  Agrosul Máquinas, Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e Universidade Federal de Viçosa­–UFV, uma das mais renomadas instituições de ensino do país, responsável por todo o conteúdo programático e pela operacionalização do curso.

A cerimônia inaugural contou com a presença do presidente da Abapa, Celestino Zanella, da representante da Agrosul Máquinas, Bruna Lermer Oliveira, da secretária de Educação de Luís Eduardo Magalhães, Marli Cenci, e do convidado de honra, o coordenador do Curso Técnico em Agropecuária EaD da UFV, Hebert Leonardo Lehner.

O primeiro dos quatro módulos começa em fevereiro e contempla as disciplinas de Introdução a Zootecnia, Informática Básica, Solos, Silvicultura I, Sustentabilidade Ambiental e Introdução em EAD. Totalmente gratuito para os estudantes, o curso tem duração de dois anos, com carga horária de 1200 horas. Ele está formatado no modelo de Educação à Distância (EaD), com encontros presenciais pelo menos uma vez por mês e 55% de avaliações presenciais. O conteúdo das matérias é acessado através de um ambiente digital da UFV, batizado de “Sapiens”. O modelo EaD permite que os alunos organizem suas agendas de estudo de acordo com os horários de trabalho. A rotina de estudos ideal é de, em média, duas horas semanais dedicadas a cada disciplina.

“Estudar em uma das mais importantes instituições de ensino no Brasil é uma oportunidade de mudança de vida para muitas pessoas aqui presentes, e precisa ser agarrada com seriedade. O fato de ser gratuito não significa que não tem custo. Todo um investimento foi feito para realizá-lo, em especial pela UFV, que, depois da primeira experiência, tornou o nosso curso uma prioridade”, lembrou o presidente da Abapa, Celestino Zanella.

Novas tecnologias

Representante da Agrosul, Bruna Lermer Oliveira frisou a importância da qualificação profissional frente à chegada das tecnologias revolucionárias voltadas ao campo, que já são uma realidade. “Nós damos muita importância à formação das pessoas que estarão no comando dessas máquinas, pois não importa quanta autonomia elas tenham, sempre será preciso um cérebro humano para interpretar os dados que colhem. Por isso, nós, que participamos junto com a Abapa do nascimento deste CT, sonhamos em vê-lo transformado em um colégio técnico”, desafiou a sucessora no Grupo Agrosul.

Celestino Zanella lembrou ainda a importância da qualificação de mão de obra para a Abapa. “Desde a fundação, em 2010, esse Centro de Treinamento já capacitou em torno de seis mil pessoas, sendo metade disso apenas esse ano. O desafio era dobrar o número de capacitações em um ano e nós conseguimos”, lembrou.

De acordo com o coordenador do Centro de Treinamento Parceiros da Tecnologia, Douglas Fernandes, o agronegócio regional envolve em torno de dez mil postos de trabalho diretos e 30 mil indiretos, que precisam ser assistidos em qualificação.

“Por isso precisamos ser assertivos em todas as nossas ações. Só abertos a novas parcerias, pudemos fazer tanto em tão pouco tempo. Nos aproximamos de instituições como UFV, SENAR/Sindicatos Rurais, SESI, SENAI, SEST/SENAT, CIEB, dentre outras, e estamos ampliando o nosso leque de ofertas. A meta é dobrar mais uma vez o número de beneficiados”, antecipou o coordenador.  

Empregabilidade maior
Segundo Hebert Lehner, nos últimos anos, o modelo de Educação Profissional de Nível Técnico tem expandido, a exemplo do que acontece há muito tempo na Europa, especialmente, em países como a Alemanha. No Brasil, diz o professor, a cultura bacharelesca foi influenciada pelo modelo americano.

“Muitas atividades, contudo, não requerem a formação superior. Um técnico as faria com bastante competência. A empregabilidade do técnico no mercado é maior, embora a remuneração seja menor. Em momentos como este que vivemos, ter boa empregabilidade é muito importante”, diz.

José Maciel de Souza França tem 29 anos e já é Técnico de Segurança do Trabalho no Grupo Laurindo de Castilhos. Ele não pensou duas vezes quando surgiu a oportunidade de somar mais um diploma à sua formação. “Nossa região vive da agropecuária e se eu tiver mais uma habilitação, agrego um diferencial competitivo ao meu currículo. Além disso, não é todo dia que a gente pode estudar numa Universidade Federal. Vou abraçar a chance com todas as forças”, afirmou.

Seriedade comprovada

De acordo com o coordenador do Curso Técnico em Agropecuária EaD da UFV, Hebert Leonardo Lehner, em 2015, a Abapa sondou a UFV sobre a possibilidade de implantação de um Curso Técnico em Agropecuária na região. “Depois do telefonema inicial do Douglas, marcamos um encontro presencial, eu e meu diretor, e ficamos impressionados com a seriedade da instituição. Foi tão boa a experiência que, para 2017, só conseguimos 50 vagas custeadas pelo MEC, que são exatamente as que estão sendo disponibilizadas hoje aqui”, disse o professor.

“Temos outros polos que queriam as vagas, mas, pela seriedade do trabalho anterior, não tivemos dúvida em direcioná-las para a Abapa”, concluiu.
 

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Produtores Rurais da Região, Estão entre os que mais respeitam o Código Florestal Brasileiro

 
A região oeste da Bahia tem se destacado quando o assunto é o cumprimento à legislação ambiental nos empreendimentos rurais. Dos 9,1 milhões de hectares inseridas no Cerrado, cerca de 8 milhões de hectares, distribuídos em 11 municípios da região, já se encontram devidamente em dia com o Cadastro Estadual de Imóveis Rurais (Cefir) – nome dado ao Cadastro Ambiental Rural (Car) no Estado. O número corresponde a quase 90% do total da área. Os dados são da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema), e atestam a preocupação dos produtores rurais em estar ambientalmente regularizados
A grande adesão ao cadastramento se deve principalmente à implantação do Centro de Apoio a Regularização Ambiental, criado pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão da Bahia (Abapa) e o Instituto Brasileiro do Algodão (Iba). Desde a sua criação, em 2014, estas entidades vêm fomentando a regularização ambiental do empreendimento rural. A iniciativa deu tão certo que houve um aumento significativo da prática.
A diretora de Meio Ambiente da Aiba e coordenadora do Centro, Alessandra Chaves, afirma que  a Aiba e Abapa têm trabalhado para informar e orientar aos produtores rurais sobre a necessidade de atualização do Cefir. “Os números das adesões ao Cefir e/ou ao PRA na Bahia têm refletido o interesse do produtor rural cumprir a legislação ambiental e corrigir passivos ambientais”, salientando que “além do cumprimento à legislação, para se alcançar a sustentabilidade é imprescindível a adoção de modelos de produção que harmonize de maneira sistêmica os desafios produtivos e as exigências de conservação e/ou preservação ambiental, com o fomento a adoção de boas práticas agropecuárias de baixo carbono, com manejo adequado do solo e da água, gestão de resíduos e recuperação de áreas degradadas”.
Com a publicação do Código Florestal brasileiro, ratificado por legislação estadual, a implementação do Cefir vem como uma importante ferramenta de gestão, planejamento da propriedade rural, e como o principal instrumento da regularidade ambiental para a propriedade rural, uma vez que na inscrição no Cadastro ocorre a adesão simultânea ao Programa e Regularização Ambiental (PRA) para propriedades com passivos ambientais em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal, inclusive com prazos para correções e a Cota de Reserva Ambiental (CRA) que ainda necessita de regulamentação federal.

Brasil Pretende Ampliar para 10% a Participação no Mercado Agrícola Mundial nos Próximos Cinco Anos

 

 Uma  missão oficial, comandada pelo ministro da Agricultura  Blairo Maggi, negociou a ampliação de comércio e a venda de produtos como;  carnes, lácteos e grãos. O que pode render ao Brasil negócios da ordem de US$ 2 bilhões de dólares, a missão que durante 25 dias por sete países  da Ásia; Vietnã, Malásia, Índia, Coreia do Sul, China, Myamar e Tailândia. teve representantes do governo e empresas do agronegócio brasileiro.
O ministro destacou, em Brasília, que Ásia foi o destino escolhido por concentrar 51% da população mundial e afirmou que a região tem alto potencial de crescimento e consumo. Ele disse, que, com ações comerciais como a realizada nos países asiáticos, o Brasil busca atingir a meta de ampliar de 7% para 10% a participação no mercado agrícola mundial nos próximos cinco anos.
Entre os principais resultados da viagem aos países asiáticos, está a negociação com o Vietnã para a reabertura de mercado para as carnes suína, bovina e de frango. Técnicos do Vietnã virão ao Brasil para inspecionar frigoríficos. E houve também negociação para a venda de produtos lácteos brasileiros.
Com a Índia, o ministro e os empresários que o acompanharam negociaram a venda de madeira, couro e pescados. Também foi anunciada a construção de uma fábrica da UPL no Brasil para a síntese de ativos agroquímicos, no valor de R$ 1 bilhão. O local onde a fábrica será instalada ainda não está definido. O governo firmou ainda um acordo de R$ 100 milhões entre a Embrapa e a indiana UPL para o desenvolvimento de pesquisas em lentilha e grão-de-bico.
Na Coreia do Sul, a missão do Ministério da Agricultura finalizou a penúltima fase de habilitação da carne suína de Santa Catarina para exportação. Na China houve negociações empresariais para a venda de grãos e carnes. E Mianmar reabriu as licenças para a importação de carnes, frutas e grãos brasileiros.
Na Malásia, avançaram as negociações para maior abertura para a carne de aves do Brasil. O país vai enviar técnicos para inspecionar frigoríficos brasileiros e também para discutir a exportação de bovinos vivos.
Segundo o ministro, os negócios previstos entre empresários brasileiros e asiáticos são promissores. “Os números são difíceis de mensurar, mas podemos dizer que conseguimos amarrar entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões em negócios. Agora, se isso vai se concretizar, é outra história. Os governos criam o ambiente, mas quem firma os contratos é a iniciativa privada”, e “Cada vez que alguém compra um produto brasileiro, ele está comprando um pacote ambiental e social que o Brasil tem”, puntualizo  o ministro.